galo_queer_movimento

Galo Queer. É esse o nome do movimento encabeçado por torcedores do Atlético-MG para combater a homofobia e o sexismo na torcida alvinegra, nos estádios, no futebol, enfim.

O esporte mais popular do país é historicamente machista e preconceituoso em todos os rincões do mundo. Não se trata de um produto tipicamente brasileiro – o jogador norte-americano Robbie Rogers preferiu abandonar a carreira a lutar contra a discriminação depois de se assumir homossexual em fevereiro –, mas deveria nos encher de vergonha.

Muitos torcedores atleticanos, porém, não se envergonham em descer a bronca na página do movimento no Facebook. Recusam-se a aceitar que a homofobia se expressa em pequenos atos cotidianos, que os tempos mudaram, que todos deveriam ter direitos e deveres iguais. Fecham os olhos para o preconceito nosso de cada dia e relativizam o fato de se referirem aos rivais cruzeirenses como “marias”.

Preciosismo do politicamente correto? Talvez, se não houvesse gente que ainda luta pelo direito legítimo de poder se casar com uma pessoa do mesmo sexo, se não houvesse gente vista como descendente de uma maldição por alguns religiosos, se não vivêssemos em uma sociedade tão intolerante.

Richarlyson, jogador que representa o Atlético, dos preconceituosos aos corajosos apoiadores da Galo Queer, sente na pele a dor de um ódio inexplicável. Nunca se declarou homossexual, pelo contrário, mas é alvo constante de piadas de rivais e, na época em que atuava pelo São Paulo, era ofendido por torcedores do próprio time e até por dirigentes.

Pioneira, Galo Queer quer estender bandeira da diversidade nos estádios
Pioneira, Galo Queer quer estender bandeira da diversidade nos estádios

Para um indivíduo ser tratado como “gay” perante os outros é preciso o atestado da autodeclaração, não o das aparências, evidências ou quaisquer diagnósticos alardeados por terceiros. Não é o caso de Richarlyson. E se fosse? O que a orientação sexual interferiria em seu desempenho em campo?

O gaúcho Vilson Zwirtes foi o primeiro jogador profissional a se assumir homossexual no Brasil. Ele chegou a atuar três temporadas pelo Lajeadense. Hoje aos 33 anos, o atacante joga somente em times amadores do interior do Rio Grande do Sul. Em depoimento ao blog, ele conta o que o levou a revelar sua orientação sexual.

“Existem vários homossexuais no futebol, mas eles não se assumem por medo, ficam trancados no armário. Eu dei a cara à tapa para tentar quebrar o preconceito que existe no meio.”

A edição de PLACAR deste mês traz uma longa apuração sobre casos de violência sexual no futebol. Mais especificamente nas categorias de base. As vítimas são crianças e adolescentes. Marcelo, goleiro do Atlético em 2010, foi um dos jogadores ouvidos na reportagem.

Em 2005, em uma entrevista coletiva no Corinthians, ele revelou ter sido assediado na base do Vasco, aos 12 anos. Depois da revelação, em vez de receber apoio dos companheiros de clube, virou motivo de piada.

“Fui zoado pra caramba. Os caras pensaram que ele [o preparador de goleiros que o assediou] quis me comer. Mas, na verdade, ele queria que eu o comesse”, contou à PLACAR.

Um dos principais motivos para que casos de abuso sexual no futebol permaneçam cada vez mais velados é a homofobia enraizada nos campos e vestiários. Com medo de que duvidem de sua masculinidade, garotos abusados na base sofrem em silêncio, enquanto molestadores se aproveitam da atmosfera machista para reinarem impunes.

Que iniciativas como a Galo Queer abram os olhos de quem ainda não percebeu que futebol é amor à camisa, ao jogo sagrado e, por que não, à diversidade.

ATUALIZAÇÃO: 12/4, 14h16

E depois da Galo Queer…

* Cruzeiro Anti-homofobia

* Palmeiras Livre

* Corinthians Livre

* Bambi Tricolor

52 comentários sobre “Um chutão na intolerância

  1. Postagem de péssimo gosto essa!! Os estádios de futebol nunca se fecharam contra cidadãos de nenhuma opção sexual, tal como as lojas de artigos esportivos onde são comercializadas as camisas dos times. Penso que até um “jornalista” caiu na brincadeira que cruzeirenses fizeram com a torcida do Atlético. Torcedores chamam uns aos outros de “Marias, Rosanas, Frangas, Bichas” e depois vão para o Facebook falar de inclusão social. “Muito coerente”. Se fosse verdade, claro. E penso eu que isso apenas contribui com a segregação, primeiro que futebol nada tem a ver com opção sexual, religião ou orientação política, times de futebol foram feitos para jogar futebol, e segundo, e corroborando a isso, imagine só se um torcedor me aparece em um estádio com uma camisa carregando um símbolo desses, na atual conjuntura em que os aspectos religiosos e de comportamento, tais como vários outros não estão nada bem resolvidos? Então eu recomendo que se oriente e avalie melhor as abordagens que faz, e não apenas tente ganhar projeção em cima de polêmicas. Um abraço.

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    1. Se você mesmo diz que esses “aspectos” não estão bem resolvidos, Eduardo, acredito que não há momento melhor para debatê-los, seja por meio do futebol ou qualquer outra atividade.

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    2. Concordo que isto é pra se ganhar projeção em cima de um clube que esta no auge. Por que o movimento não é “torcida Queer” e sim “Galo Queer”?

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    3. Compreendi sua ótica, mas o que eu quis dizer é que o futebol está longe de ser palanque pra esse tipo de coisa. Como supracitei, não existe alarme típico a respeito de minorias no contexto futebolístico e utilizar um clube em específico, isso sem consultar a opinião da diretoria e sem prévio sufrágio entre os torcedores é algo que a mim parece muito mais sensacionalista (ou até mesmo jocoso, vai saber) do que engajado. Resumindo: Desnecessária ao extremo a postagem ao meu ver.

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  2. Não sou homofóbica. Tenho amigos e parentes gays e respeito todos eles. , Mas algo sagrado como o escudo do Galo, principalmente de azul, merece ser queimado na Inquisição.É um desrespeito a instituição e ao Sagrado Preto e Branco.

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  3. O futebol carioca é quem carrega a minha paixão. Mas essa grande atitude dos torcedores do Galo até me fiz simpatizar com o time. E que isso sirva de exemplo para os demais. Futebol não é exclusivo de homens, muito menos de heterossexuais. Isso está na cara há tempos. Somos todos, independente de gênero e orientação sexual, apaixonados pelo futebol.

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  4. Cara, isso é fake, não sou contra a nada, cada um que viva do jeito que quiser, mas não ridicularizem o escudo do Atlético, isso sim é um afronto a tradição e uma falta de respeito a instituição Clube Atlético Mineiro.

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  5. Sou Cruzeirense, e acho a atitude bem bacana. É e será difícil quebrar o preconceito na suas formas, mas legal alguma torcida iniciar esse grito. Um atacante pertencente ao Cruzeiro, por exemplo, esteve há pouco tempo envolvido em relações com mulecada da base de um clube que ele atuou. Nunca vai sair do armário. Ronaldo, por exemplo, é um grande craque da história e que corre solto o papo que ele gosta de brincar com espadas também, chegando a “escolher” um alvo nas festas enormes que promove.
    Enfim, acho que esse movimento ainda vai dar ‘pano pra manga’, como dizemos aqui em Minas.

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  6. Só para esclarecimento o apelido maria dado aos cruzeirenses não é sexismo. MAFIA AZUL, nome da maior torcida rival, quando era pixado nos muros pelos torcedores do Cruzeiro, terminava por ser descaracterizado por torcedores rivais para MARIA GAZULINA pela facilidade de alterar e acrescentar letras.

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  7. Bela iniciativa. No meio de tanto preconceito e intolerância, eis uma válvula de espape para respiramos um melhor . Parabéns, atleticanos. Ganharam um admirador!

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  8. Legal a iniciativa. Mas, não é a torcida do Atlético/MG que chama os torcedores do Cruzeiro de Marias? Não seria pura hipocrisia pelo fato do time estar bem? Se o time estivesse em crise será que não xingariam o Richarlyson?

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    1. Rafael, aparentemente o movimento é apoiado por uma pequena parcela dos atleticanos. Pelos comentários no blog e nas redes sociais, dá para ver que pessoas preconceituosas estão em todas as torcidas. No mundo ideal, Richarlyson só deveria ser vaiado pelo futebol que apresenta em campo, não pela orientação sexual que muitos torcedores insistem em lhe atribuir.

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    2. Realmente Breiller, pelos comentários dá para ver que a maioria dos atléticanos são contra. Mas no futebol é assim, Ronaldo se envolveu em escândalo homossexual, mas, como é craque, caiu em esquecimento. O Ibra também é apontado como homossexual, mas não é atormentado por ser um grande jogador. Agora o Richarlyson, que na minha opinião é um jogador fraco, que só tem vontade, é insultado até pela própria torcida apesar de afirmar ser hétero. Quem sabe se os grandes ídolos assumissem sua opção sexual a história não mudasse. Será que se o Neymar fosse gay ele seria xingado pela sua torcida? Ou se o Ronaldinho fosse? Os que assumiram foram jogadores de medianos para ruins… Só ressaltando que não tô falando que Ronaldo e Ibra sejam gays,

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  9. Espetacular a ideia… Mostra a dignidade e respeito que os jogadores e torcedores devem ter por qualquer pessoa, seja ela homessexual ou não! Bato palmas de pé. Acho tb que não precisa mudar as cores do escudo. Dá pra apoiar sem causar polêmica e raiva do outro lado. Sou torcedora do Goiás e aqui tb existe preocunceito e machismo gigannnnnnnntesco ainda! Abraço galo.

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    1. O movimento e lindo e tudo,mas dsd que nao mexam no simbolo maior do nosso clube,mudando as cores do escudo.No estatuto do nosso time isso e um desrespeito.Nunca podemos descaracterizar as cores do escudo.Quem e atleticano entende.

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  10. Sim, tudo lindo. só faltou uma coisa: aferir a fonte, né, escriba? Galo Queer é fake, já foram encontrados os criadores no próprio FB. Aliás – quem diria? – cruzeirenses.

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    1. Gerson, eu também conheço a pessoa que criou a pagina e o grupo todo idealizador, são atleticanos de raça! Essa sua “fonte” assim como você está terrivelmente enganado!

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  11. Sou heterossexual mas não sou homofóbico. Pelo contrário tenho amigos gays e lésbicas que me adoram e eu a eles também. Respeito o direito de cada um ser o que quer, inclusive minha religião esclarece isto muito bem, talvez a única. Concordo com o movimento e acho muito importante a conscientização da “galera” . Mas não se pode usar um logotipo, uma logomarca para fazer seu movimento, isto é contra lei e de mais a mais estão sendo parcial em escolher um clube em especifico, se pretendem romper com o preconceito da homofobia no meio futebolista (ou nas torcidas) façam então o movimento “Torcida Queer” ou “Futebol Queer”. Experimente por exemplo usar o logo da Coca-cola com cores LGBT e use o nome “Coca-cola Queer” para defender os empregados homossexuais da fabrica. Que aconteceria? Seria super louvável exigir seus direitos e conscientizar empregados e dirigentes, mas não usar sua marca.
    Francamente perde os direitos ai. Ou faltou criatividade ou houve interesse em subir com o nome de um clube que esta no auge com todas as atenções direccionadas.

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  12. não tenho nada contra homossexuais e tals… mas mudar as cores do nosso escudo é uma falta de respeito! e outra coisa atlético não é uma disputa politica ou algo assim não…é um clube é amor, e se vamos lutar por algo aqui é pelo galo e não por direitos iguais. pois aqui todos estão por um ideal o glorioso atlético-mg o galo doido! se for pra torcer vamos apoiar vocês agora por uma causa que não seja o clube atlético mineiro,me desculpem mas nunca vamos estar do mesmo lado! (so um desabafo não quero ser arrogante nem mesmo homofóbico ).

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  13. Eu sou gay e não gosto de futebol, mas estou acompanhando a repercussão desse post. Dei uma olhada nos comentários da página do Face e fiquei abismado com o nível de ignorância e intolerância de grande parte dos comentaristas. Pelo que conheço de meus amigos, são bem poucos os gays que gostam de futebol (gays masculinos, não sei quanto a lésbicas). Mas já conheci um gay que era gremista fanático, vivia em estádio.

    Às vezes até tenho a impressão que a população em geral está menos intolerante e talvez até esteja, mas eventos como esse quase jogam minha esperança no lixo. Lutemos para termos um país mais inclusivo.

    Deixo aqui meu apoio ao movimento. Que os criadores tenham muita coragem e que a ideia se espalhe. Talvez o que afaste tantos gays do futebol seja o infeliz fato de ser ainda um reduto machista.

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    1. O nível de alguns comentários é realmente estarrecedor, Ricardo. Mas faço questão de aprová-los, sem restrição, para que fique comprovada a necessidade de discussão sobre o tema e a homofobia. Ainda que o futebol seja o fio condutor do debate.

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    2. Parece que está pior mesmo pq nunca os gays estiveram em tamanha evidência como hj em dia. Esses comentaristas do mal q tem ai, sempre existiram. Só nunca aparecerão pq tínhamos poucos meios comunicação e tão rapidos.
      Mas se não houver espaço, mesmo q para esses tão fracos de argumentação, nós vamos acabar voltando pro armario de novo.

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  14. Ow Fii nenhum atleticano ta apoiando essa putaria ai nao waleu to mandanuh a real !!! essas bixa Poque -Poque arrombada tem que parar de sujar a imagem do meu time e arruma uma peça de 8 pra sentar em cima já que e disso que elas gosta !!!
    falta de respeito da desgraça sow !!!
    e tem mais barbado se esfregando em publico tem que ser e preso pq hj em dia ta muito dificil educar as nossas crianças !!!
    to desabafando pq mexer com o meu galao eu aceito isso nao jão , mexer com a massa e treta !!!

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  15. Para ficar melhor registrado, reproduzo meu comentário no FB do Breiller aqui também:

    Breiller, ontem eu li primeiro sua postagem no blog, em seguida a do Impedimento e posteriormente uma reportagem da ESPN Brasil.
    Nas postagens com mais cunho pessoal (e menos de reportagem) que foram as sua e do Impedimento, notei que calcou-se bastante em situações envolvendo os profissionais vindo dos bastidores e de alguma manifestação de torcedores, mas voltado a jogadores.

    Na reportagem da ESPN e na página do Galo, fiquei com a impressão que a gênese não foi essa. O mais direto que li na reportagem da ESPN que entrevistou a criadora da página foi:

    “Sou atleticana e gosto de futebol desde criança. Passei mais de um ano morando no exterior onde me envolvi com estudos de gênero e da teoria feminista. Quando voltei para o Brasil e para o estádio, vi de um jeito que nunca tinha visto antes. Fiquei muito atônita com a naturalidade e a naturalização da homofobia. Senti um incômodo e uma urgência de fazer algo em relação a isso”

    Ela depreendeu a tal naturalidade e naturalização da homofobia pelo visto das arquibancadas. Bem… eu frequento estádio, torço e debato direto sobre futebol e nada constato de homofobia nas arquibancadas. Não vejo ninguém preocupado com a orientação sexual de ninguém nesse ambiente, ainda que internamente as pessoas possam vir a ter qualquer coisa contra.

    Eis os links para os textos citados:
    http://placar.abril.com.br/blogs/bololo-mineires/2013/04/11/um-chutao-na-intolerancia/

    http://impedimento.org/2013/04/11/dos-tabus-no-futebol/

    http://www.espn.com.br/noticia/322413_torcedores-do-atletico-mg-criam-pagina-no-facebook-contra-homofobia-no-futebol

    Eis o cerne do meu comentário em post no BBG:
    http://www.blablagol.com.br/nao-encham-o-saco-na-hora-do-futebol-19701

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  16. MAS Q PORRA É EESA DE GALO QUEER ,PRIMEIRO AS CORES DO NOSSO GLORIOSO GALO É PRETO E BRANCO ,QUEM QUEM É A FONTE O CRIADOR DESSA MERDA Q VEIO MUDAR AS CORES DA NOSSA TRADIÇÂO ALVINEGRA,,ISSO É PURO FAKE,SOMOS ALVINEGROS E SEMPRE SEREMOS,SE OS MARIAS, NÂO QUEREM SER CHAMADOS DE GAY VIRA HOMEM PORRA

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  17. Pqp, parem de sujar as cores do GALO DOIDO, ninguém que realmente tem o sangue PRETO E BRANCO correndo nas veias, faria uma idiotice dessas. Aqui é GALO DOIDO, AQUI É PORRRETE DE BATER EM DOIDO, AQUI É GALO DOIDO. Se essas marias querem respeito então respeitem os outros.

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  18. ISSO É COISA DAS BICHAS AZUL É FAKE PURO SE O LADO GAY QUISSE FAZER ALGO TENHO CERTEZA Q NÂO IRIAM FAZER ALGO DERRESPEITANDO UMA ENTIDADE E MUDANDO SUAS CORES E TRADIÇOES A CAUSANDO TANTA IRÁ A UMA NASÇÂO ,SE ESSE MOVIMENTO Q SE SUJA QUEER PQ ELES NÂO ESCOLHERAM TODOS OS CLUBES DE FUTEBOL,E SIM UM CLUBE ESTÁ NA MIDIA ,TODOS NÓS SABEMOS Q ISSO É COISA DE MARIA

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  19. vai tnc po.rra, ja basta o richarlyssom no meu time, passei a vida inteira tentando provar q crugayrences sao gays e agora tenho q aceitar isso no meu time? jamais! Estou com marco feliciano e jair bolsonaro.

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  20. Bando de filhso da pu.ta, apareçam no estádio com esse escudo do glorioso Atletico Mineiro alterado pra vcs verem oq é intolerancia de verdade. Vão procurar serviço bando de gays nogentos filhos da pu.ta. nada a ver misturar futebol com gays.

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  21. O abuso sexual nas categorias de base não tem relação nenhuma com a suposta “homofobia enraizada nos campos de futebol”. No caso, mais parece que a homossexualidade unida à pedofilia e à incompetência e impunidade do nosso sistema de Poder Judiciário é que “viabilizam” tais abusos!
    Não misture as coisas e aprenda a argumentar

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    1. Lucas, homossexualidade, em tese, não “viabiliza” abusos no futebol. Nada impede que um homossexual trabalhe com crianças e adolescentes em um clube, desde ele tenha capacitação comprovada para exercer a atividade. Erroneamente, muitos casos de abuso são relacionados por dirigentes à homossexualidade, e não à prática de um crime. Nas categorias de base, existe homofobia, sim. Garotos são estigmatizados até por colegas sob o rótulo de homossexuais, inclusive quem nunca sofreu qualquer assédio. Sugiro que leia a matéria completa sobre os abusos na edição impressa da revista.

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  22. Breiller Pires, em nenhum momento eu disse que não existe “homofobia”(que é um termo exagerado, na minha opinião) nas categorias de base. Meu argumento é que não é a “homofobia” que viabiliza o abuso sexual. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
    E também não disse que é só a homossexualidade que viabiliza os abusos no futebol, mas a homossexualidade UNIDA à pedofilia(porque devem existir homossexuais que não sejam pedófilos) E à impunidade do nosso poder judiciário!
    E nesse caso(homens abusando de meninos), os abusos devem sim ser atribuidos à prática homossexual, e AO MESMO TEMPO, à uma prática criminosa, até porque, pedofilia é crime, mas apenas um homossexual abusa de um menino.

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  23. Vergonha dos comentários que li nesse post. O futebol precisa urgente de uma campanha de tolerância, não só com gays mas também com negros, mulheres etc…

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